Danielle Freire Schiavo nasceu em 14 de fevereiro de 1991. É aquariana, torce pelo Palmeiras, seu amor, e sua cor favorita é vermelho. Como qualidade destaca a sinceridade e, se diz um pouco sem paciência ao citar um defeito. Ambos os adjetivos precisam ser trabalhados até alcançarem uma melhoria, segundo ela.
Quando criança era curiosa, arteira, fazia muita bagunça e adorava pular. Sempre gostou muito de ler, desenhar e escrever. Perguntada sobre quando percebeu que estava crescendo, Danielle retruca sorrindo: “Vale agora? Acho complicado responder isso. Acredito que cada época exija o seu crescimento.”
Seu livro de cabeceira é o Pequeno Príncipe e completa que não gosta muito de ler jornal por achar “as matérias muito ‘batidas’, tipo uma fórmula que qualquer um pode fazer”. Começou a trabalhar aos 14 anos em um Buffet infantil, onde ficou até os 17. Lá, fazia de tudo um pouco, desde recepcionista até a parte de recreação.
Jornalismo sempre esteve presente na famosa pergunta “o que fazer quando crescer”. Até hoje, a menina que gostava de pular quando criança se pergunta quando decidiu estudar Comunicação. “Na verdade, costumo dizer que foi o Jornalismo que me escolheu. Sinto uma paixão absurda pelo o que faço e tenho muita facilidade nisso.”
Sua influência para estudar Jornalismo foi o professor de Gramática do cursinho, Paulo Ramos. “Se eu ainda tinha dúvidas do que seguir, ele matou todas.” Sandra Freire sempre quis que a filha estudasse algo relacionado à medicina, mas quando a garota decidiu seguir o caminho de contar histórias, escrever, ler e ouvir fontes teve o apoio da mãe.
Quando Danielle começou a faculdade, não estava trabalhando e passou por momentos complicados em casa. “Fiquei devendo vários meses e contei com a ajuda do meu namorado para pagar as mensalidades do curso, por isso consegui seguir estudando.” Além de contar também com a bolsa de estudo por ser monitora na AJO (Agência Experimental de Jornalismo da USCS).
Começou a trabalhar com assessoria por falta de opção, segundo a própria “foi o que apareceu. Mas aí você começa a trabalhar e se encantar, quando vê, já virou assessor de imprensa.” Hoje, Danielle sonha em ter sua própria assessoria para continuar trabalhando de outro lugar. Uma vez que, seu sonho é ter boas condições financeiras para morar fora de São Paulo.
Seu primeiro estágio foi no segundo ano da faculdade, na Novelis, uma empresa de produtos de alumínio. Trabalhava com a comunicação interna voltada mais para marketing e publicidade e por não gostar muito da área, ficou apenas 6 meses por lá.
Depois começou a trabalhar como assessora de imprensa de rally, onde ficou um ano. Atendeu também, um cliente que trabalha com flores, por quem é apaixonada até hoje.
E agora está trabalhando para a Vitrola Comunicação, desde outubro do ano passado. Ali, ela atende contas de beleza como Cless Cosméticos, Joico, Miskito, Orofluido, entre outras. É responsável pela criação de pautas, contatos com jornalistas, trabalha com jornais fora de São Paulo e também com sites de beleza feminina. Além de acompanhar eventos, reuniões, faz relacionamento com clientes. Só não atua no atendimento direto ainda.
A moça diz gostar muito de escrever sobre saúde e coisas mais leves. “Por isso, ainda sou tão apaixonada pelo tal cliente de flores. Eram matérias e releases mais gostosos de se fazer. E você se envolve com o assunto. Acho isso fundamental, embora exista a imparcialidade. Você tem que se encontrar, se envolver, viver, assim tudo fica mais prazeroso.”
Perguntada como enxerga a relação entre assessores e jornalistas, Danielle afirma que “um depende muito do outro, mas infelizmente, nem todos pensam assim. Alguns acham que assessor não é jornalista e que só atrapalha o serviço deles, quando, na verdade, estamos apenas querendo ajudá-los.”
Porém, garante que esse relacionamento depende da área, pois os que trabalham com beleza, por exemplo, são muito tranquilos. “Com eles, a relação é ótima, de amizade mesmo. Já na parte de esporte, economia, agricultura, entre outras, vai de sorte.”
Segundo a moça de 22 anos, o mundo está uma bagunça geral. Há falta de respeito, pessoas sem consciência e o valor é muito maior quando se fala no que se tem, e não no que se é. Danielle espera continuar trabalhando e mesmo com as decepções que sempre tem no meio do caminho, continuar amando o seu trabalho. Sonha em construir uma família e se sentir em paz. “Tudo tão simples, mas tão complexo que até parece utópico, né?”
Formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, no fim do ano passado, Danielle argumenta que ser jornalista é amar muito o que faz. “Não seja jornalista para apresentar o Jornal Nacional ou qualquer outro da Globo, não seja jornalista para ficar rico. Seja jornalista por amor.”
E dá um recado aos estudantes ao aconselhar que não passem por cima de ninguém, nem usem as pessoas. É esperado que cada um conquiste tudo por si só, tendo sempre a consciência tranquila, independentemente da área de trabalho. E mais, lembra que o conhecimento de outras línguas é muito importante, mas que não deixem o bom e velho português de lado! É necessário que estudem gramática, o uso de vírgulas, pontuação, sujeito, entre outros pontos da nossa língua.
Questionada sobre se sentir realizada, Danielle conta que profissionalmente se sente feliz, realizada não. “Tenho apenas 22 anos e ainda tenho muito a conquistar e quebrar a cara também. Sinto que estou pelo caminho certo, logo estarei realizada... Ou não! (Hahaha)” E termina complementando, “penso é que cada momento da sua vida você quer conquistar uma coisa, então, talvez nunca esteja 100% realizada. Entende?”
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